Mês passado fomos viajar em família e queríamos aproveitar ao máximo o tempo juntos. Resolvi então fazer todas as minhas compras pela internet para economizar tempo e paciência dos meus dois companheiros de viagem. Não gosto de utilizar o s...
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Contar histórias é uma arte. Num mundo onde os “texts” dos celulares estão substituindo o diálogo, essa é uma prática que precisa ser resgatada. Um importante colunista declarou: “Um dos hábitos saudáveis que as famílias modernas têm perdido é o de dedicar tempo para contar histórias para as crianças (…) de usar alguns momentos, tais como as refeições, finais de semana ou férias, para conversar sobre a origem, fatos pitorescos e até as dificuldades que os familiares e seus antepassados, viveram ao longo da existência.” (1)
Sua família pode ser típica, com pai, mãe e filhos. Mas também pode ser menor: mãe e os filhos ou somente você mesmo. Mas lembre-se de que você sempre pode fazer a diferença para alguém mais: aprenda a contar histórias!
E aprenda também a ouvir. “Contar (e ouvir) boas histórias em família (ou entre amigos) tem uma influência muito maior do que se imagina na formação da autoestima e na capacidade de aprendizado das crianças” (2)
“Os alarmantes índices de violência e criminalidade estão ligados à falta de uma identidade, de valores e à perda da importância das relações familiares. São pais que não conhecem os próprios filhos e os filhos crescem sem referenciais morais (…) sem interesse por seus pais e avós. Na falta do carinho, de valores e do diálogo, seu comportamento é uma explosiva combinação de revolta e ódio.”(3)
Se queremos um futuro melhor para as crianças, então mãos à obra! Não importa o tamanho de sua família: conte histórias! São só alguns minutos por dia: TV desligada, celulares e tablets de lado. Existem bons livros infantis para as crianças.
Logo elas também vão querer ler e participar. Captar sua atenção e interesse na infância fará toda a diferença na adolescência. E mesmo entre nós adultos, contar boas histórias é um hábito saudável, incentiva o diálogo e afasta tristezas, afinal “recordar é viver”.
Principalmente, não deixe de incluir suas próprias histórias, suas experiências de vida e suas conquistas. Parece algo tão simples… mas certamente dará propósito à sua vida. E você e os seus compartilharão muitos momentos felizes.
Beijos da VovóAki
Referências: (1) Renato Bernhoeft é colunista d’O Estado de São Paulo, escritor e consultor de economia. (2) Idem (3) Carlos Alberto Di Franco é colunista d’ O Estado de São Paulo, é jornalista e mestre pela Universidade de Navarra, Espanha.
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